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terça-feira, 31 de maio de 2022

VARÍOLA DO MACACO.

A varíola do macaco é uma doença causada por vírus que até então era transmitida de macacos para humanos. O primeiro caso dessa doença se deu no continente africano, em 1958, em macacos de laboratório. Portanto, não é uma doença nova. Em seres humanos, foi detectada na década de 1970, também na África, na República Democrática do Congo. E aí foi se espalhando para países do centro africano e da parte ocidental da África, sendo uma endemia. 
 
Essa doença tem como sintomas: febre, dor de cabeça, dores musculares, dor nas costas, calafrios, cansaço. Depois de alguns dias do aparecimento da febre, a pessoa desenvolve lesões cutânea (na pele), coceira. A doença dura de duas a quatro semanas. 
As pessoas podem se proteger usando máscaras, tendo distanciamento social e higienizando as mãos (as mesmas medidas de proteção ao Covid-19).

Em 2003, houve um surto dessa varíola nos Estados Unidos. 

O Brasil, atualmente, tem três casos suspeitos: um no Ceará, um em Santa Catarina e outro no Rio Grande do Sul. No mundo, mais de 30 países tem casos confirmados. 

Até o momento sabe-se que a transmissão dessa doença se dar por contato ao vírus (no animal, de pessoa para pessoa ou objetos contaminados). 

Está havendo um estudo epidemiológico para saber os motivos dos surtos na atualidade.  Há hipóteses como: mutação viral, diminuição da proteção da vacina contra varíola (que também protege contra a varíola do macaco) e nicho populacional novo propício para a disseminação. 

A varíola do macaco pode ser detectada através de um exame que ainda não tem no Brasil: o PCR, que detecta o vírus nas lesões da pele. Essa doença tem cura. Pode matar, mas o risco é baixo. 

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