Em postagens anteriores, já vimos sobre esse período, na qual você pode verificar através do link:
https://tmnaulasdereforco.blogspot.com/2014/07/historia-cana-de-acucar-e-o.html
Hoje, vamos aprofundar os conhecimentos sobre esse tema.
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A cana-de-açúcar foi a segunda atividade econômica do Brasil. As primeiras mudas foram trazidas por Martim Afonso para que a colônia desse lucro para a metrópole. Naquele período, o açúcar tinha ótimos preços na Europa e os portugueses tinham experiência nessa área, pois nas ilhas portuguesas no Oceano Atlântico, já praticavam essa agricultura. O Brasil tinha condições favoráveis para o plantio da cana-de-açúcar. As mudas foram plantadas em quase todas as capitanias, como atividade monocultora, mas muitos fracassaram. As fazendas de cana-de-açúcar são chamadas de engenho e é muito caro mantê-la. Nessas fazendas tinham (e algumas ainda tem) a casa-grande (casa do senhor de engenho que era o dono da afzenda), a capela (igreja), a senzala (onde ficavam os escravos), o engenho (a plantação da cana), o maquinário, as ferramentas, a roda d´água, a moenda, o rio, animais de tração (bois), etc.
Como muitas das pessoas que viviam aqui não tinham dinheiro o suficiente para montar uma fazenda dessas, pediram empréstimos para os holandeses.
Mais uma vez, a riqueza do Brasil não ficou no Brasil e isso vai acontecer mais vezes ao longo da história. O rei de Portugal tinha acordos e dívidas com a Holanda. O açúcar foi para a Holanda, que vendia e tinha a maior parte do lucro.
Com a lavoura canavieira surgiram outras atividades no Brasil: a pecuária (criação de gado) e a lavoura de tabaco (fumo). Para o consumo dos moradores das fazendas e vilas começaram a produzir mandioca, arroz, milho e feijão.