ANTIGUIDADE
Destacam-se as teorias de Platão e Aristóteles. Descrevem o homem como um conjunto corpo-alma, no qual o corpo é o exterior, o sensível, e a alma é o interior, o não-sensível.
PLATÃO: Segundo ele, para conhecer algo, para buscar a verdade, é preciso ir além das sensações imediatas. É necessário atingir a essência do objeto a ser conhecido. Para entender sua teoria, cria o Mito da Caverna, em que imagina a existência de dois mundos: o das ideias (inundado pela luz do Sol) e o mundo sensível (formado pelas sombras dos objetos reais). O conhecimento sensível é enganoso pois nele habitam preconceitos, o senso comum, as tradições. O conhecimento intelectivo (verdades absolutas), produzida pela alma, é dado pelas essências puras, os objetos reais, os habitantes das ideias.
ARISTÓTELES: Para ele, os dados iniciais do conhecimento são originários dos objetos sensíveis. São captados pela capacidade sensitiva da alma, exercida pelos cinco sentidos e pelos três sentidos internos (senso comum, memória e fantasia).
FINAL DA IDADE MÉDIA:
GUILHERME DE OCKHAM: Se opõe a Aristóteles. Ele afirmava que o conhecimento é intuitivo, imediato e se dá a partir do contato do sujeito com o objetos singulares, individuais.
IDADE MODERNA:
GEORGE BERKELEV: Rejeita qualquer ação efetiva do objeto sobre o sujeito na construção do conhecimento humano. Afirma que existir é ser conhecido. O intelecto do sujeito que em contato com os objetos, produz o conhecimento.
IMMANUEL KANT: Dizia que o conhecimento é composto de forma e matéria. A forma é um elemento já existente no homem antes do contato com o objeto. Para o conhecimento sensível, os elementos formais são o espaço e o tempo. O conhecimento intelectivo se dá pelas 12 categorias: unidade, multiplicidade e totalidade (quantidade); ser, não ser e limitação (qualidade); substância-inerência, causalidade-dependência e comunhão-reciprocidade (relação) possibilidade-impossibilidade, realidade-irrealidade e necessidade-contingência (modalidade).
GEORGE W. HEGEL: Afirmava que o racional é real e vice-versa. Realidade e pensamento são a mesma coisa.
JEAN PIAGET: O contato inicial com o objeto se dá por meio da percepção do sujeito, dependendo das características do estímulo que vem do objeto e que ativam os sentidos. O conhecimento se constroi pela atividade do sujeito sobre o objeto, dando a este propriedades e relações novas.
EDMUND HUSSERL: Afirmava que havia diferença entre o objeto e aquilo que aparece do objeto para o sujeito. O objeto que aparece a consciência de um sujeito é o fenômeno. Fenomenologia é o método pelo qual podemos descrever os fenômenos. Husserl explica que o conhecimento resulta de três momentos, em sua teoria fenomenológica: o sujeito sai de si e entra na esfera do objeto; o sujeito capta as características apresentadas pelo objeto; e o sujeito retorna a si, trazendo características captadas do objeto.