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quinta-feira, 19 de setembro de 2019

Filosofia: O alcance do conhecimento.

Conhecemos pelos sentidos, pelo raciocínio e pela crença, mas todos os tipos de conhecimento nos deixam muitas dúvidas. O conhecimento é limitado pelo ponto de vista do sujeito. Nosso entendimento de realidade é lento e gradativo. Podemos modificar e/ou melhorar o conhecimento. 
É fundamental possuirmos muitos dados sobre a realidade (conhecimento), mas é importante sabermos o que fazer com elas (sabedoria). 
A validade de nosso conhecimento é garantida pela correção do raciocínio. 
São dois modos de raciocínio:

INDUTIVO: Parte de casos particulares para concluir uma verdade geral. É utilizado pelas ciências experimentais. A certeza dada pelo raciocínio indutivo aumenta a medida que o maior número possível de casos particulares seja verificada. 

DEDUTIVO: Parte de uma lei universal. A verdade da conclusão do raciocínio dedutivo se baseia na verdade contida nas proposições. Se forem verdadeiras, a conclusão será verdadeira. 

O raciocínio indutivo ou dedutivo torna-se inválido quando sua argumentação é capaz de persuadir pelo efeito psicológico que causa e não pela sua correção lógica. Isso chamamos de sofisma ou falácia. A falácia constitui numa armadilha intelectual e são comuns no nosso meio. Para evitá-las, só mesmo com o espírito crítico, para separar os dados verdadeiros dos duvidosos. 

sábado, 14 de setembro de 2019

Português não é para amador.

Português não é para amador

A diferença de doida e doída é um acento.
Assento não tem acento.
Assento é embaixo, acento é em cima.
Embaixo é junto e em cima separado.
Na sexta comprei uma cesta logo após a sesta.
É a primeira vez que tu não vês.
Vão tachar de ladrão se taxar muito alto a taxa da tacha.
Asso um cervo na panela de aço que será servido pelo servo.
Vão cassar o direito de caçar de dois pais no meu país.
Por tanto nevoeiro, portanto, a cerração impediu a serração.
Para começar o concerto tiveram que fazer um conserto.
Ao empossar, permitiu-se à esposa empoçar o palanque de lágrimas.
Uma mulher vivida é sempre mais vívida, profetiza a profetisa.
Calça, você bota; bota, você calça.
Oxítona é proparoxítona.

Realmente, não é para amador!

Se você foi capaz de ENTENDER TUDO, parabéns!! Seu português está muito bom!

(Desconheço autoria)

quarta-feira, 11 de setembro de 2019

TMN Cultura

Você que gosta de estudar e conhecer sobre cultura, o TMN tem um blog específico que trata da diversidade cultural do Brasil e do mundo, é o blog TMN Cultura. Lá você encontra sobre música, capoeira, feiras, danças, cultura negra, cultura indígena, feiras literárias, artesanato, exposições, eventos culturais, programação cultural, etc. Ideal também para estudantes de Pedagogia, pedagogos e professores para tratar/trabalhar temas culturais na sala de aula, na sua escola, na sua comunidade ou em qualquer outro lugar. Acesse e confira:

Filosofia: Algumas teorias do conhecimento.

ANTIGUIDADE
Destacam-se as teorias de Platão e Aristóteles. Descrevem o homem como um conjunto corpo-alma, no qual o corpo é o exterior, o sensível, e a alma é o interior, o não-sensível. 
PLATÃO: Segundo ele, para conhecer algo, para buscar a verdade, é preciso ir além das sensações imediatas. É necessário atingir a essência do objeto a ser conhecido. Para entender sua teoria, cria o Mito da Caverna, em que imagina a existência de dois mundos: o das ideias (inundado pela luz do Sol) e o mundo sensível (formado pelas sombras dos objetos reais). O conhecimento sensível é enganoso pois nele habitam preconceitos, o senso comum, as tradições. O conhecimento intelectivo (verdades absolutas), produzida pela alma, é dado pelas essências puras, os objetos reais, os habitantes das ideias. 
ARISTÓTELES: Para ele, os dados iniciais do conhecimento são originários dos objetos sensíveis. São captados pela capacidade sensitiva da alma, exercida pelos cinco sentidos e pelos três sentidos internos (senso comum, memória e fantasia). 

FINAL DA IDADE MÉDIA:
GUILHERME DE OCKHAM: Se opõe a Aristóteles. Ele afirmava que o conhecimento é intuitivo, imediato e se dá a partir do contato do sujeito com o objetos singulares, individuais. 

IDADE MODERNA:
GEORGE BERKELEV: Rejeita qualquer ação efetiva do objeto sobre o sujeito na construção do conhecimento humano. Afirma que existir é ser conhecido. O intelecto do sujeito que em contato com os objetos, produz o conhecimento. 
IMMANUEL KANT: Dizia que o conhecimento é composto de forma e matéria. A forma é um elemento já existente no homem antes do contato com o objeto. Para o conhecimento sensível, os elementos formais são o espaço e o tempo. O conhecimento intelectivo se dá pelas 12 categorias: unidade, multiplicidade e totalidade (quantidade); ser, não ser e limitação (qualidade); substância-inerência, causalidade-dependência e comunhão-reciprocidade (relação) possibilidade-impossibilidade, realidade-irrealidade e necessidade-contingência (modalidade).
GEORGE W. HEGEL: Afirmava que o racional é real e vice-versa. Realidade e pensamento são a mesma coisa. 
JEAN PIAGET: O contato inicial com o objeto se dá por meio da percepção do sujeito, dependendo das características do estímulo que vem do objeto e que ativam os sentidos. O conhecimento se constroi pela atividade do sujeito sobre o objeto, dando a este propriedades e relações novas. 
EDMUND HUSSERL: Afirmava que havia diferença entre o objeto e aquilo que aparece do objeto para o sujeito. O objeto que aparece a consciência de um sujeito é o fenômeno. Fenomenologia é o método  pelo qual podemos descrever os fenômenos. Husserl explica que o conhecimento resulta de três momentos, em sua teoria fenomenológica: o sujeito sai de si e entra na esfera do objeto; o sujeito capta as características apresentadas pelo objeto; e o sujeito retorna a si, trazendo características captadas do objeto.

segunda-feira, 9 de setembro de 2019

Filosofia: Tipos de conhecimento.

SENSORIAL ou EMPÍRICO: O 1º contato do homem com a realidade se dá pelos 5 sentidos: tato, audição, paladar, olfato e visão. Sentimos as propriedades dos objetos. O universo dos objetos físicos é conhecido pela sensação de suas características. O sujeito cognoscente estabelece com eles uma relação física, apoderando-se de suas propriedades sensíveis. 

LÓGICO ou INTELECTUAL: O homem tem a capacidade de abstrair, de conservar imagens dos objetos que apreendeu. Dos objetos, o homem capta só as características essenciais. A combinação de dados possibilita analisar, comparar, articular e unir, gerando conceitos, definições e leis indispensáveis ao entendimento da realidade. É pelo raciocínio que percebemos o conjunto dos objetos formais. 

DE FÉ: Não podemos saber o que passa pela cabeça do outro. Não sabemos o que acontece conosco após a morte biológica. Acreditamos em crenças. Nem tudo o que se diz é o que se pensa. O conhecimento de fé se baseia na autoridade de terceiros. A fé não é objeto da filosofia.